Porque és a razão de muito. Não só destas palavras escritas.
Quarta-feira, 21 de Fevereiro de 2007
1 ano
Sim. Este blog tem 1 ano. feitos ontem, dia de Carnaval.
E, os ciclos, às vezes, também se fecham.
Por muita vontade.
Por muita força.
Por muito forte.
Este ciclo para mim fechou.
Aqui.
Quarta-feira, 14 de Fevereiro de 2007
Dia dos Namorados
Mais um dia que passa.
Dos anos que queres esquecer.
Como eu quero, alguns.
Mas os momentos
ficam na minha memória
até ao fim dos meus dias.
Dos nossos dias.
Já não quero lutar.
Nem contra. Nem a favor.
Quero deixar andar.
Rumando sem saber bem onde.
Feliz dia dos namorados.
Sexta-feira, 9 de Fevereiro de 2007
Parabéns filha
Os anos passam.
Ficamos crescidos.
Bem. Nem todos. Eu já não vou crescer mais.
Tu sim.
Vais ficar muito maior.
Em tamanho.
Mas vais caber sempre
debaixo do meu ombro.
No qual espero dar-te o carinho
que queres, mereces.
Quando quiseres,
porque estarei sempre aqui.
Porque hoje é o teu dia.
E o meu também.
Das flores que alegram a minha vida,
tu ainda vais ser sempre das que mais brilha.
Parabéns filha.
13 anos é uma idade muito bonita.
Aproveita-a bem.
Quarta-feira, 7 de Fevereiro de 2007
Volatilidade
Infelizmente,
vives demasiado depressa.
Demasiado acelarada.
Tudo, em ti,
é demasiado volátil.
As opiniões. Os sentimentos. Os comentários.
Tenho pena.
Que o que hoje dizes certo,
amanhã seja errado.
Quinta-feira, 1 de Fevereiro de 2007
O Aborto - Opinião
Hoje o pensamento esta no aborto. Assunto do momento. Assunto delicado. Assunto em que, como em quase tudo, existem vozes a clamar por ambos os lados. Todos se julgando com razão (se calhar até têm). Eu tenho a minha opinião. Tenho direito a tê-la. Aqui está ela.
Sou contra. Seria incapaz de concordar com a morte. Seja de um embrião ou de um feto, muito menos de uma criança. Sei, independentemente de não ser unânime a opinião daquilo que se trata, UM SER VIVO. Porque tem células. Porque se move. Conseguimos vê-lo. Só por isso, sou incapaz de concordar com o aborto. Depois, vem toda minha formação moral. A minha formação enquanto individuo. Quem me conhece, sabe que eu seria incapaz de dizer sim pela despenalização (mesmo atendendo a que desde que existe a lei, nenhuma mulher foi condenada por o ter feito). Mas sou pela vida. Tenho 3 filhos, 2 adoptados e 1 biológico. Fiz o meu papel pelas crianças filhas de pais que não têm condições para as criar (e que também não as deviam conceber). Daria a vida pelos meus filhos e sinto repulsa por quem alguma vez pensou que elas não deviam existir.
Conheço um casal com uma história de vida que me fez pensar muito acerca deste assunto. Têm uma filha com pouco mais de 1 ano, à qual foi diagnosticada uma deficiência cardíaca ainda na barriga da mãe. A solução apresentada pelos médicos foi o aborto. Eles optaram por ter a criança. Foi operada no dia a seguir ao nascimento. Depois disso foi operada e ainda vai ter que o ser mais tarde. Mas esta viva. É a alegria da família. Mas só o é, porque os pais decidiram dar-lhe a oportunidade de ver este mundo.
Não será errado matar quem não tem oportunidade de se defender? Não será errado matar que não tem oportunidade de ter uma opinião sobre o assunto? Sinceramente, acho mais justo legalizar a Eutanásia do que o aborto. Pelo menos as pessoas que a pedem, têm consciência da morte e pensam que esta seria a solução e o fim do seu sofrimento e dos que lhes são próximos.
Terça-feira, 30 de Janeiro de 2007
Irresponsabilidade
Pensar em nós antes de pensar nos nossos. Nos que dependem de nós. Nos que stão sob a nossa responsabilidade.
Não podes dizer que eu não avisei. Não podes dizer que eu não disse que isto podia acontecer. Não podes dizer que imensas vezes te pedi para reconsiderares a tua posição. Não podes dizer que não te disse que deviamos pensar também no sofrimento dos nossos filhos.
Não me alegra que estejamos a passar por esta situação. Nem fico contente por ter razão. Devias olhar para as minhas palavras de outro modo. Como devias pensar nas minhas vontades. Como devias começar a pensar, um bocadinho, nos nosso filhos.
Por isso acho que estás a ser irresponsável.
Quarta-feira, 24 de Janeiro de 2007
20 anos
Há beijos que nunca se esquecem.
Como os que demos, faz hoje 20 anos.
Como não se esquecem as pessoas.
Os gestos. Os sorrisos e as dores.
Como não se esquecem os medos.
Tudo isso continua mais vivo.
Mesmo 20 anos depois.
Segunda-feira, 22 de Janeiro de 2007
Obrigado
Obrigado P e G.
Foi uma conversa muito importante.
Obrigado por serem meus amigos.
Medos
Ter medo é humano.
Muito humano.
Assustei-me.
Tremi.
Um pequeno berlinde pode fazer-me tremer.
Muito.
Felizmente passou.
O susto.
Está tudo bem.
Não voltes a fazer-me isto filho.
Preciso de ti.
Aqui.
Sempre.
Como preciso das tuas irmãs.
Também sempre.
Quinta-feira, 18 de Janeiro de 2007
Não tinhas o direito
Não tinhas o direito.
De me fazer tomar banho de água fria.
De me obrigar a comer sardinhas de lata ao jantar.
E pizza aquecida.
De ficar sem gasolina na marginal.
De me obrigar a contar o dinheiro,
para poder proporcionar sorrisos aos nossos filhos.
Não tinhas o direito.
De me dar nada, em troca de tudo o que te dei.